01 setembro, 2008

Os desafios da IFRS para o Mercado de Capitais



"São Paulo, 15 de fevereiro de 2008 - O movimento de empresas do País para adequar-se às novas normas de contabilidade tem se intensificado. Entretanto, apenas a Gerdau já divulgou seus balanços no formato IFRS (International Financial Reporting Standards). A companhia utilizou 1º de janeiro de 2006 como data-base para a conversão. Procurada pela reportagem da Gazeta Mercantil para comentar maiores detalhes do balanço - como os custos da operação -, a empresa não respondeu às solicitações de entrevista.
A auditoria responsável pela alteração contábil da Gerdau foi a Deloitte. Para o sócio de auditoria da firma, Edmar Facco, o principal estímulo para que empresas brasileiras do porte da Gerdau acelerem o processo de adaptação é a possibilidade de listar-se nas praças acionárias mundiais sem ter de preparar diferentes demonstrativos. "O órgão regulador do mercado de capitais norte-americano (a SEC) já desobrigou empresas a fazerem balanços no modelo do país. Assim, quem estiver em IFRS estará preparado a acessar as bolsas dos EUA", exemplifica Facco. De acordo com o executivo, empresas de segmentos como telecomunicações e manufatureiros terão mais dificuldades de adequação ao novo padrão. "Por outro lado, empresas de grande porte, que são filiais de européias no País, já trazem uma formatação contábil mais adequada", cita o especialista.(...)" (Gazeta Mercantil/Caderno B - Pág. 4 15/02/2008 - Luciano Feltrin) - Ver texto na íntegra clique aqui

Quando o assunto é a mudança das normas para o padrão IFRS surgem conflitos de opiniões quanto às reais vantagens e desvantagens deste processo de adaptação. Confesso que ainda não consegui visualizar uma situação negativa, ao vislumbrar que um conjunto de demonstrações contábeis com uma linguagem universal pode representar uma tendência natural e quase que obrigatória para as relações financeiras em um mercado de capitais que se torna cada vez mais global. Acredito sim, que os custos operacionais deste processo ainda seja o maior desafio para as empresas, mas essa crença só terá relevância quando a relação custo-benefício for fortemente mensurada a ponto de corroborar minha desconfiança. A questão é será que ela realmente tem relevância? Se nem mesmo a Gerdau se deu ao luxo de relatar seus custos? Vale a reflexão...

Deixo um convite para um link muito interessante:
O Case: "Conversão para IFRS no grupo Gerdau" divulgado pelo Alexandre Alcantara no blog http://analisedebalanco.blogspot.com que traz a apresentação de como foi o processo de transição do Grupo Gerdau para os padrões IFRS.

2 comentários:

Anônimo disse...

very cool.

Anônimo disse...

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